quinta-feira, 12 de abril de 2007

Se eu mandasse... (II)

Se pudesse mandar, eu abolia o dinheiro das nossas vidas, ou por outro lado, distribuia dinheiro a toda a gente, para que mais ninguém passasse necessidades e privações, essencialmente para o desvalorizar.
O dinheiro, infelizmente, é hoje um "bem" essencial e indispensável à vida em sociedade. Contudo, sempre me surpreende, se o dinheiro é "feito" pelo homem, porquê alguns terem muito e outros tão pouco, ou nenhum?
Uma outra razão que me levaria a tomar esta medida é o facto de o dinheiro ser "cúmplice activo" dos confrontos existentes um pouco por todo lado, as guerras e afins. Já pensaram que tudo pode ter um preço? O que é que não se troca por dinheiro, hoje em dia? NADA!
Penso que assim, o trabalho seria valorizado e as trocas de bens ou serviços mais justas e razoáveis. Como é possível que o trabalho de certas pessoas seja tão valorizado relativamente ao de outras? É um verdadeiro abismo entre o dinheiro recebido por futebolistas, certos actores, músicos (políticos?) e o trabalho que realmente executam, quando comparado com outros trabalhos, sem dúvida simples e desvalorizados, mas igualmente importantes.
Deste modo todos nós poderiamos viver mais felizes e com menos melancolia, pois ninguém mais passaria fome nem privações, e menos inocentes morreriam por causa das guerras. Eu tentaria construir, através desta medida, um mundo "perfeito" onde não existiria egoismo, inveja, guerra, exploração, entre outros valores negativos que contaminam a nossa sociedade. Este novo mundo seria um mundo onde reinava a paz, a igualdade, o bem, a verdade e a partilha, entre outros valores positivos que parecem estar esquecidos pela nossa sociedade, devido ao malefício da existência do dinheiro.
Todos nós nascemos iguais, apesar de diversos, todos temos os mesmos direitos, daí todos termos direito a ter uma boa qualidade de vida, não se justificando deste modo o facto de uns terem mais dinheiro e não passarem necessidades e outros não terem dinheiro algum e acabarem por morrer à fome!
Fátima

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