«Se eu mandasse...» (I)
Pensem: para quê andar aos tiros a animais, se há tantas e tão boas alternativas para os tempos livres? Em minha opinião, muito melhores e de sucesso garantido (quantas vezes não se caça nada?). Também, não é preciso ser-se caçador para se passear pelos montes e campos, calcorrear trilhos... e se trocassem a arma pela máquina fotográfica?
Podem até argumentar que as espécies cinegéticas são insubstituíveis no prato. Discordo. As tecnologias alimentares, sem dificuldades, poderão desenvolver alimentos, por exemplo batatas fritas ou outros, com sabor a perdiz ou javali...
Os caçadores poderiam experimentar jogar "Paintball". Acredito que este jogo seria fantástico para este tipo de pessoas, as que apreciam a caça. Utiliza, igualmente, armas pessoais (andam aos tiros uns aos outros...), fazem bastante exercício físico (nas perseguições...) e não faltarão emoções fortes, suspense...ah, o sangue dos animais é substituído por tinta inócua. O que é preciso mais?
Na verdade, todos ganharíamos com esta «reconversão» dos actuais caçadores portugueses: o ambiente ficaria livre dos resíduos dos cartuchos das espingardas, deixaria de existir o barulho "forte" das armas a disparar (às vezes perto demais das habitações...) e o abate desnecessário de espécimes lindos e inofensivos, entre outros.
Era assim tão mau?
gabriela
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