segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

Koppángen: Anne Sofie Von Otter


Céu em Dezembro/07

There is silence around me
in the peaceful winter night.
From the church down in the valley
I can see the candlelight.
And I stopped for a moment
is this winter paradise,
when I heard a choir singing
through the darkness and the ice.

And the rays from the lights behind
the window's vaulted frames
have united the souls in hope
that something great is waiting.
And I know that those who have left us here
had the same thoughts as I.
We're like flames in the darkness
and stars up in the sky.

And I can see how they sparkle,
and they fade before my eyes,
and the truth is coming closer
like a wonder in disguise.
We are caught here for a moment
like an imprint of a hand
on an old and frosted window
or a footprint in the sand.

For a while I'm eternal -
that's the only thing I know,
I am here and we share our dreams
about our destination.
It is cold out here, the snow is white
but I am warm' cause I know that
my faith will be my guide.

Now there is silence around me,
I have heard those words again
in a hymn of grace and glory,
saying: nothing is in vain!
I can sing - nd I believe it,
let the message reach the sky.
Oh silent night,
let your promise never die!

And I long for the others,
it is peaceful in the church.
He was born for a purpose,
and that's why we're together.
Holy night, I feel like a child inside,
and believe he was sent.
So I'm lighting a candle
each Sunday in Advent.

(Music: Pereric Moraeus, Arranjement: Kalle Moraeus/ Bengan Jansson / Lyrics: Py Bäckman)
Album "HOME for CHRISTMAS"

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Legislação sobre azevinhos


Ilex aquifolium, Set/07

MINISTÉRIO DO PLANEAMENTO E DA ADMINISTRAÇÃO DO TERRITÓRIO

Decreto-Lei n.° 423/89 de 4 de Dezembro
O azevinho tem sido tradicionalmente usado como ornamento característico da quadra natalícia, o que motiva uma procura que, embora de incidência sazonal, se tem revelado cada vez mais intensa nos poucos locais onde ainda é possível encontrá-lo espontâneo.
Esta colheita, que antigamente consistia apenas no desbaste de alguns ramos de cada indivíduo, o que satisfazia um consumo não muito grande e mais ou menos localizado nas regiões de ocorrência, tem vindo a tornar-se cada vez mais intensa, praticando-se, sistemática e indiscriminadamente, uma desrama quase ou mesmo total, que provoca a morte das plantas, muitas vezes exemplares de grande beleza e raridade, com várias centenas de anos.
Dado que esta espécie pode ser e tem sido cultivada com êxito, para exploração comercial, entende-se que a sua cultura é aconselhável com o objectivo de acautelar a manutenção dos exemplares espontâneos de azevinho do nosso território, quer se encontrem em áreas protegidas ou equiparadas, sob jurisdição do Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, da Direcção-Geral das Florestas ou de outras entidades, quer se encontrem em outras zonas.
Assim:
Nos termos da alínea a) do n.° 1 do artigo 201.° da Constituição, o Governo decreta o seguinte:

Artigo 1.°
Azevinho espontâneo.
1—É proibido, em todo o território do continente, o arranque, o corte total ou parcial, o transporte e a venda do azevinho espontâneo Ilex aquifolium L., também conhecido por pica-folha, visqueiro ou zebro.
2—Exceptua-se da proibição prevista no número anterior, mediante licenciamento, o corte, arranque, esmagamento ou inutilização do azevinho espontâneo. indispensável à realização de obras públicas ou privadas de interesse geral.

Artigo 2.°
Fiscalização
A fiscalização do disposto no presente diploma compete à Direcção-Geral das Florestas e ao Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, bem como aos serviços de fiscalização económica.

Artigo 3.°
Contra-ordenação
1—Constitui contra-ordenação punível com coima de 20 000$ a 200 000$ a violação do disposto no artigo 1.° do presente diploma.
2—O montante máximo da coima poderá elevar-se a 2 000 000$ se a contra-ordenação for praticada por uma pessoa colectiva.
3—A tentativa é punível.

Artigo 4.°
Sanções acessórias
Para além das coimas previstas no artigo anterior, poderá ser ainda aplicada, como sanção acessória e nos termos da lei geral, a apreensão das plantas ou do equipamento utilizado na prática da infracção.

Artigo 5.°
Instrução dos processos e aplicação das sanções
A instrução dos processos e a aplicação das sanções referentes às contra-ordenações previstas no presente diploma compete à Direcção-Geral das Florestas, ou ao director da área protegida, ou ao presidente do Serviço Nacional de Parques, Reservas e Conservação da Natureza, consoante a área onde ocorra a infracção.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Why?


Herbário em Serrazes, Dez/07

Why is money so important?
Why does it rules our world?
Isn't much better
If we've got health?
Good friends?
Why can't we live
With the things we have?

There are so much people
That don't have nothing
And the most incredible
Is that they are happy...
They live in union with Nature.

We've got good stuff
But we don't listen
The voice of Nature.
She's calling us,
But we just can't ear.
She's asking for help,
But we don't care...
We are too busy
Doing silly things
Thinking how pretty that shirt is
Or
How can we convince our parents
To get out this saturday.

We've got to stop
And listen.
If the Nature is calling for help
We've got to leave everything
And go...

Catarina Cancela

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

Enjoy life...


Herbário em S. Macário, Dez/07

Why shouldn't we smile?
The sky is blue

And the sun is shining...

Little birds are singing...
They are celebrating
The fact they are alive...
Why shouldn't we do the same?

Why aren't we singing?
Why does it looks like
Someone died?

We are alive...
We can breath...
We can feel the sun in our face...

So, smile
And enjoy
Each moment like it was the last.

Catarina Cancela

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Desabafo


Vistas no cimo da Serra da Freita, Dez 07

Quem for minimamente atento ter-se-á apercebido do distanciamento dos humanos, cada vez maior, em relação à Natureza... Não me refiro à fuga do campo para a cidade, mas sim à maneira como, em grande parte das vezes, olhamos para ela. Sempre insatisfeitos com tudo...

No Verão, se está sol e faz calor, é desagradável e há a seca...
No Outono, começa a ficar frio as árvores ficam sem folhas. É triste...
No Inverno, os dias são pequenos, chove e poucos gostam da chuva...
E na Primavera aparecem os insectos e as alergias...

Enfim. Nada é suficientemente bom para nós...
Quando me apercebi disto, acreditem que houve qualquer coisa dentro de mim que doeu. Ver a maneira como o Homem destrói a Natureza, a nossa grande mãe, a mãe de todas as mães.

E porquê?? Porque é que destruímos aquilo de que fazemos parte?? Haverá resposta simples? Somos demasiadamente consumistas, queremos demasiado tudo o que é grande, artificial...

Mas porquê?? Não sei... Acho que não está em mim, ou pelo menos só em mim, sabê-lo. Cabe-nos, isso sim, a todos, olharmos para a natureza e aceitá-la tal como é...

Se nos aceitamos uns aos outros como iguais, aceitemo-nos também como fazendo parte e não estando acima dela...

Mafalda Pereira

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Arte & Natureza II


Herbário na serra do Gerês, Julho 07

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Campanha "Semear azevinhos 2008"


"Azevinho"
Aguarela de Diogo Freitas da Costa
Dez 2007

Caros leitores, este Natal e durante 2008, vamos oferecer sementes dos nossos azevinhos a quem estiver interessado. Assim poderemos todos contribuir de forma simples para a preservação de plantas autóctones.
Aos interessados pedimos que enviem uma mensagem para o nosso e-mail, adubinhos@hotmail.com, com a vossa morada. Como somos estudantes, as despesas de envio terão de ser pagas no acto de entrega.
Colabore, semeando azevinhos em vasos que depois poderá transplantar para o seu quintal!
Informamos que os frutos são recolhidos dos nossos azevinhos e não pretendemos de forma alguma infringir ou desrespeitar a legislação que protege os azevinhos selvagens.