quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Petição on-line EM DEFESA DAS CRIANÇAS

Aqui!

Vejo uma luz no horizonte
Talvez ainda haja esperança
Para esta pobre criança
Que sobe o monte

Seus passos são pequenos
E, suas pegadas quase invisíveis.
Será que ainda a veremos
Nos lugares mais apetecíveis?

A montanha é íngreme
E o vento a faz recuar
Não desistas pobre criança
Não pares de lutar!

Seu cajado a ajuda
A seu rebanho acompanhar
E Deus a abençoa
Para não ver sua alma fraquejar

Sobe a montanha! Sobe...
E já lá no alto, o céu toca
Esta criança pobre
Deixa agora a terra que a enforca!

Sê feliz! Nesse lugar distante
A que chamam céu
Criança transparente
Aos olhos dos que usam véu!!!

Sê feliz!

Ângela Marques (Alcofra, Caramulo)
12ºA

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Dia da Floresta Autóctone


Ilex aquifolium: espécie "ameaçada" pelo Natal, Nov 07

Nesta época festiva que se aproxima, o azevinho é muito utilizado na produção de "arranjos de Natal" e até mesmo como enfeite para as casas. O que muita gente não sabe ou então faz de contas que não sabe, é que o azevinho é uma planta em vias de extinção e por isso preservada em Portugal. Mesmo assim continuam a colhê-lo sem regras ou a comprá-lo - o que interessa é o ar natalício e a graciosidade que este traz às habitações, que importa se para o próximo ano já não há azevinho? Vive o momento....

Mas, por que não plantá-lo em vez de apanhá-lo?? Aí sim, talvez daqui a uns anos se pudesse voltar novamente a colher azevinho sem o colocar em perigo de extinção... Não poderiamos nós também aderir ao apelo da ASPEA e plantarmos um ou dois exemplares??

Vá lá, não vamos deixar que o NATAL acabe com o azevinho...
Há que ajudá-lo, ele neste momento precisa de nós...

Este Natal não compres azevinho

PLANTA-O!

Jorge Vilar

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Deveria o petróleo acabar neste preciso momento?


A passo de lagarta...
Pindelo dos Milagres, Maio 07
Quais seriam as consequências de o petróleo acabar agora, sem qualquer aviso prévio? Será que o mundo era remetido para a Idade Média, ou conseguíriamos manter o ritmo de vida que temos agora? Será que era desta que a sociedade percebia que temos de nos aplicar a duzentos por cento na procura de novas e melhores energias alternativas? Será que as próximas gerações vão investir nesta área?
Temos de alertar a sociedade para o consumo abusivo de petróleo, apesar de este tema já estar mais que debatido, já demos conta que ainda não avançamos nada? Ainda estamos como estavamos, o século vinte e um chegou, todos pensavamos que iríamos mudar as nossas fontes de energia, mas isso não se verificou a nível global. Investiu-se em algumas energias alternativas, poderia ser que, se o petróleo acabasse, metade do mundo conseguisse continuar, mais ou menos, com a vida tal como a conhecemos, mas temos a certeza que não nos conseguíamos deslocar entre lugares distantes. Poderia ser que, se isto acontecesse, as sociedades se aplicassem a fundo na procura de novas respostas para as velhas perguntas. Esperamos nós que as gerações vindouras, a nossa inclusivé, se apliquem muito mais que esta geração que está no poder.

Catarina Cancela

terça-feira, 13 de novembro de 2007

"Spirit"


Herbário em Serrazes, Maio 07

Man gets tired
Spirit don’t
Man surrenders
Spirit won’t
Man crawls
Spirit flies
Spirit lives
When man dies

Man seems
Spirit is
Man dreams
The spirit lives
Man is tethered
Spirit free
What spirit
Is man can be

The Waterboys, This is the sea (1984)

sábado, 10 de novembro de 2007

Ano Internacional do Planeta Terra



A gestão sustentável do planeta é um assunto que anda na boca do mundo. Mas o que é a sustentabilidade?
Sustentabilidade ou gestão sustentável dos recursos da Terra é, para mim, a utilização equilibrada dos recursos naturais: o ar que respiramos, os solos e suas riquezas, a água e seres vivos. Como que «haver espaço» para todos vivermos, sem excepções...
Para que as "dádivas" naturais não desapareçam ou se deteriorem irreversivelmente, o homem tem de travar a sua ânsia de consumismo a qualquer preço, saber utilizá-las devidamente, sem cometer excessos. Para isso, como para tudo na vida, é preciso aprender a partilhar. A nossa sociedade ainda está "crua", precisa de "cozinhar" os imensos conhecimentos tecnológicos para poder servi-los a todos e saborear os benefícios - um planeta verde e azul, cheio de bicharada a pulular?
Mas é necessário sensatez, algum espírito de sacrifício e não levar uma eternidade até decidirmos dar as mãos e unirmo-nos por algo fundamental à vida. Ah! a sustentabilidade.
Mafalda Pereira