Herbário à espera de vez, à entrada da exposição, Out07Está a decorrer, em Lisboa, uma invulgar exposição - algo nunca visto ou falado - o interior, real, de um ser humano, tudo aquilo que se esconde por debaixo da pele, músculos, órgãos, tecidos e até anomalias (tumores...) à vista de quem o quiser ver.
Um destes dias, não resistimos e descemos à capital para observar a fabulosa "colecção" : secções e corpos (seres?) humanos preservados minuciosamente, por técnicas especiais e de desenvolvimento recente, em que a água presente nos tecidos é retirada e substituída por um polímero -silicone- preservando a peça como se encontrava originalmente.
Oh, espantoso e arrepiante, pelo extremo realismo e complexidade "natural" . Que fronteira é essa, a que separa a vida da morte? Aqueles cadáveres expostos, tão naturais e tão estáticos, como bonecos agora, mas que no passado foram pessoas como nós, quentes, sentimentais, com uma história irrepetível... Caramba, o que será feito com os fabulosos lucros desta exposição?
Darwin ficaria "banzado"...
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